terça-feira, 6 de setembro de 2011

Menus

Mie Goreng, Nasi Goreng, Soto Ayam, Nasi Kuing, Sop Buntut, Papaya Lassi são nomes com que temos de nos debater diariamente...
O da esquerda chama-se Gado Gado e o da direita é uma pizza de atum fresco. Os sumos são de manga.
Estes já não me recordo dos nomes mas eram saborosos...
O popular Mie Goreng. Massa tipo esparguete com legumes pouco cozidos e pedacinhos de frango ou peixe à escolha
Com estes é preciso cuidado mas os pratos indonésios até são pouco picantes comparado com os menus de bordo da KLM.
Bem instaladas à espera de um Tiramisu e de um Lassi de Manga no restaurante Nomad de Ubud.
Pasta Puttanesca, saborosa apesar do estranho nome.
O pequeno almoço neste caso o American Breakfast que quase sempre é incluído no custo do alojamento.
O mais difícil - encontrar um sítio para tomar um café expresso como deve ser. Aqui tomava-se um expresso mal tirado ao som de marimba e com vista para os campos de arroz. Eles são mestres em estimular os nossos sentidos.
Um prato de fruta que pode ser simultaneamente uma máscara Balinesa ou até um anjo. Servido com uma mistura de mel e açúcar de cana líquido.
Os restaurantes geralmente são áreas cobertas mas sem paredes, rodeadas de lagos, jardins ou campos de arroz, lindos.

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Pessoas

Os indonésios são amáveis, gentis, religiosos (tanto os muçulmanos como os hindus)
 e criativos. Neste último aspecto destacam-se os balineses, artistas natos.
artista plastico no atelier
Esta Nomad é outra... não! É o café Nomad em Bali
Hello !
A beijoqueira de Monkey Forest Road
Cheia de fé
Casal de Malang, Dwi Suhartini, negociante de aves e o marido.
Familia de Bali
Um futuro engenheiro grande conversador e o amigo no ferry para Lombok
Num país de motoqueiros todos tem uma.
A praga dos meninos que não bvão à escola e são vendedores de artesanato. Geralmente mostram um bloco com um texto em várias linguas a dizer que vendem artesanato para custear a ida à escola. Não é verdade. A escolaridade básica é gratuita e os livros e uniformes são financiados pelo estado.

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Alojamento

Quando viajamos raramente temos o alojamento reservado de antemão para nos dar liberdade de movimentos e  permitir estar mais tempo nos locais de que gostamos e menos nos que achamos menos interessantes.
A excepção é o dia da chegada que para evitar stress e por causa do cansaço das longas viagens, costumamos fazer reserva pela internet ou telefone antes da partida. Em Jakarta foi  o Djody Hotel na zona de Jalan Jaksa, que se revelou um bocado decepcionante mas como não estavamos interessados na cidade fomos embora.
Num pais como a indonésia nas regiões mais quentes o ar condicionado é indispensável e outra exigência é um colchão confortável para recuperar as energias.
Em Ubud escolhemos um alojamento familiar, a Indra House que era decorado como um templo. Eram simpáticos e guardaram as nossas malas enquanto fomos até Lombok.
Em Kuta, Bali ficamos no hotel Arena com uma enorme piscina. Em Yogiakarta, Java escolhemos o hotel Metro. Em Malang no Hotel Kartika Kusuma.
Um dos hoteis mais agradaveis foi o Dharmarie em Senggigi, um bungalow frente a praia com um imenso parque relvado e florido e com a casa de banho da suite "open air" isto é sem tecto, verdadeiramente tropical.
Na segunda estadia em Ubud ficamos noutro alojamento familiar amplo e com boa casa de banho. A família era muito simpática.
Depois ficamos numa praia do norte de Bali no Hotel Amed numa aldeia de pescadores onde o multibanco mais próximo ficava a 25 km para relaxar nos últimos dias e dar uns mergulhos entre os corais do transparente mar de Java que separa os oceanos Índico e Pacífico.

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domingo, 28 de agosto de 2011

As cores e as flores

Quando se visita um país tropical as flores são uma das vivências mais marcantes.  Na indonésia tal como noutros paises do oriente costumam decorar a entrada dos warung (restaurantes) com tinas de de água decoradas a primor com flores flutuantes. Isto porque as flores abundam, porque as cultivam e em suma porque gostam de flores.  
Gostam tanto que até lhes dedicam um dia nacional - o dia 5 de Novembro é o dia das flores
As plumérias, apesar de originarias da America Central são das que mais chamam a atenção pois estão por todo o lado e nesta altura do ano os arbustos tem muitas flores e poucas folhas. Vamos a ver se as estacas que trouxe pegam.
O ecoturismo pode vir a ser a salvação da indonesia que vive um conflito criado pelo rápido crescimento e a consequente deflorestação pois
actualmente perdem dois milhões de hectares por ano de floresta e inúmeras especies vegetais e animais estão ameaçadas.
O colorido também está nos mercados onde se encontram imensos frutos alguns dos quais raramente comercializados em Portugal.
O fruto cobra, rambutan, mangustão, jaca (nome dado pelos portugueses) e o gigante durian cheio de picos dos mais apreciados pelos indonésios mas cujo odor característico até o proibe de entrar nos transportes públicos em alguns países.
O verde é a cor dominante. É maravilhoso observar os campos de arroz cultivados em terraços.
Nas festas populares ou religiosas os adereços e a decoração utilizada também estão repletos de cor. 

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Bikes e macacadas

Na Indonesia alugar uma bicicleta custa 20000 rupias (1,6 euros) por dia. Nao há mesmo desculpa para não andar de bicicleta. O maior problema é mesmo circular no meio de tantos milhares de motoretas. Apesar de tudo encontrei muitos entusiastas da bike entre locais e estrangeiros. Além disso é a melhor forma de conhecer os locais visitados.
Pode-se ir a qualquer ponto inacessivel aos automoveis e estaciona-se onde se quer sem problemas. Hoje percorri diversos locais de Ubud e fiz um trajecto de 14km com um grupo de 15 bikes ao qual fui convidado a juntar-me.
Depois foi o fim da macacada. Fui até ao Parque Monkey Forrest e larguei a bicicleta por momentos para ver macacos a descascar sementes com o auxilio de uma pedra e depois a esfregarem o fruto na pedra para ficar moido. Quando regressei vi vários macacos muito entretidos a morderem o selim e os punhos do guiador e quase tive de entrar em despesas...

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O dia a dia

Deitar cedo e levantar cedo. A regra algumas vezes cumprida....
Fotografar tudo o que é interessante ...
Traquinices macacais na Sacred Monkey Forest
É difícil olhar para o céu e não ver um papagaio. De todas as cores e feitios - dragões, serpentes, aves, caravelas, dos mais diversos materiais - papel, tecido, nylon. Feitos pelos miúdos na rua ou em ateliers especializados como este. É um "must" visitá-los.
A história do país é bastante rica e por todo o lado há templos e palácios situados em amplos espaços ajardinados onde cada elemento - a água, os lagos, as árvores, as plantas, e as flores tem uma missão - atrair aves, borboletas e agradar ao observador e fazê-lo sentir a paz e a tranquilidade ..
A actividade textil artesanal com teares manuais
Espectáculo que inclui a dança Kecak
O café produzido aqui é considerado um dos melhores mas o mais caro é o kopi luwak (café da doninha) que chega é vendido nos USA a cerca de 1000 dólares o quilo. É produzido através dos grãos excretados pelo animal e que no processo digestivo sofreram a acção das bacterias e enzimas do animal que lhe dão um sabor e aroma únicos.
Este luwak (animal da familia das doninhas) estava numa jaula na esquadra da polícia. Estava a comer uma banana. O facto deste café ser tão procurado e caro e a produção anual da indonésia ser de apenas 230 quilos faz-me crer que a vida destes bichos deve ser um inferno. Felizmente para eles a Universidade da Florida patenteou um processo de laboratorio que produz um café similar sem o envolvimento dos animais e que é vendido a menos de 20 dolares o quilo.
A casa de banho do Neka Art Museum
No wc do Havana Café, decorado com motivos cubanos, encontrei este poster do Che igual ao que trouxe de Amsterdam em 1971 e que já não sei onde pára.
 Este taxi só tem duas rodas mas leva três...
Nas deambulações de bicicleta encontrei esta escultura sugestiva na entrada da maternidade de Ubud
 Oferendas para os deuses.
 Espaço bonito, uma boa banda de Jazz e um jantar excelente. Este é o Ubud Jazz Café, a não perder apesar de ser preciso tomar um taxi pois fica nos arredores.
 Conversa animada sobre a noticia do dia - o anunciado casamento da Duquesa de Alba de 85 anos com um homem muito mais novo.
 O pretexto anunciado são as massagens mas frequentemente por trás está a prostituição
Em Kuta na Legian Street em frente ao monumento a que chamam o "Ground Zero" e que no painel tem o nome das centenas de vítimas dos atentados bombistas de 2002 e 2005 perpetrados por muçulmanos radicais. Um era português Diogo Ribeirinho paraquedista em Timor. Esta jovem muçulmana pediu-me para eu ficar na fotografia com ela. Uma foto cheia de simbolismo positivo...
Os ferrys propulsionado por cinco motores fora de borda são a solução para transformar a viagem de 5,5 horas numa hora entre Bali e Lombok. No regresso viemos neste.

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